A pornografia tem dois grupos grandes que se preocupam com o tema: os que gostam e os que detestam/temem.
Psicologicamente, a pornografia é um elemento que se associa a sexo e estimulação sexual e que transgride as regras sociais para além do que se denomina erótico, que também promove estimulação sexual. O conceito é social, assimilado subjetivamente e que é buscado com finalidades de acrescentar excitação sexual é tão antigo quanto a humanidade.
A ideia da pornografia é o que produz excitação no indivíduo, mas não necessariamente nas outras pessoas à volta dele. Etimologicamente pornografia implica em escritos de e sobre prostitutas, como querendo dizer que não se refere à reprodução, mas a sexo e prazer. O que é pornográfico não precisa conduzir à reprodução e implica em produzir excitação sexual, incluindo genital.
A excitação sexual pornográfica pode incluir ideias, imagens, sons, cheiros, sensações físicas... Pode ser algo simples, mas pode ser algo muito diferenciado e extremado usado por poucas pessoas.
A busca de estímulos sexuais que não conduz ao encontro genital sempre ocorreu na espécie humana, mas o tipo de acesso a pornografia que é possível com o uso da internet facilitou o reconhecimento do desviar a atenção do relacionamento sexual a dois ao vivo.
Muitas pessoas, e são mais homens que mulheres, produzem um condicionamento de comportamento que produz a excitação sexual apenas sob determinados estímulos que a pessoa acessa pela internet. Provavelmente cada pessoa busca e dedica-se apenas a determinado tipo de estímulo, forma e objeto sexual. O prazer obtido é crescente e muito fácil, produzindo o abandono de outras possíveis atividades sexuais que soem mais complexas e difíceis do que acessar, solitariamente, a internet e encontrar rapidamente o contexto sob o qual se excita sexualmente.
Isto não atinge todas as pessoas, nem nunca atingirá. São determinados tipos de personalidades as mais atingidas e ocorrerá em contextos mais específicos do que outros. O acesso à pornografia é definido pela pessoa que a acessa. Não basta haver a facilidade de acessar.
Metade das pessoas preferirá o que muitos chamam de filmes sensuais, mas não explícitos e que são exibidos em canais de televisão em qualquer TV a cabo. Para estas pessoas, mesmo que se definam diferentes daqueles que prefiram a chamada pornografia, usam estes estímulos da mesma maneira que os que preferem pornografia. A diferença será sempre o grau e o tipo do que produz excitação sexual.
Se um casal souber usar os estímulos para a melhoria do relacionamento afetivo, este uso será positivo e nem será pensado como pornográfico. A pornografia implica em variações sexuais, o que implica em liberdade sexual. O uso da pornografia de modo livre apenas confirma a liberdade de escolha sexual. Como não nos referimos ao sexo reprodutivo, a pornografia é a demonstração da realidade da variação e das alternativas sexuais.
Psicologicamente, a pornografia pode ser usada pela pessoa de modo neurótico, ou seja, contra os próprios objetivos, desviando a pessoa de atitudes produtivas. Todas as atividades que são consideradas boas também podem ser usadas de modo neurótico e produzir mal estar, até mesmo a religiosidade ou o chocolate.
Diferente de muitas formas que permitem o acesso ao prazer, a pornografia conduz a um dos prazeres mais fortes e mais fáceis: o sexual. A vivência deste prazer facilita e renova a busca constante e repetida, e produz menos males do que outras formas de dependência, a exemplo do álcool, cigarro, maconha, cocaína...
Uma pessoa aprende a excitar-se sexualmente de modos muito variados. Algumas aprendem a excitar-se com afagos e jantares, outras aprendem a obter a excitação sexual através de contatos genitais direcionados. As pessoas que não aprenderam a excitar-se sexualmente com o que se denomina pornografia sente repulsa destas formas, pois elas não as excitam.
Pornografia, qualquer que seja ela, produz excitação sexual.
Para algumas pessoas, o que se chama de amor é o ópio sexual, tem o mesmo significado e função da pornografia para conduzir à excitação sexual. Para a pessoa que escolhe algo que seja denominável de pornografia, para ela é amor!
Muitas pessoas encontram nos estímulos chamados pornográficos o meio de manter relacionamentos afetivos prolongados e profundos. Será necessário que ambos envolvidos tenham as mesmas preferências ou sejam elas complementares.
Na cultura ocidental, homens e mulheres são ensinados de modos diferentes e nem sempre coordenados para ambos, num casal, poderem auferir excitação sexual e prazer a partir das formas chamadas pornográficas. Um casal precisa compreender os limites e as diferentes formas de estímulos que produzem a excitação e o prazer sexuais para poderem usar de modo eficiente e adequado sem precisar denominar de pornografia de modo que fiquem afastados sexualmente.
Até filmes pornográficos para mulheres são pornográficos.
A produção de filmes eróticos que atraem as mulheres tem existido há mais de duas décadas e são diferentes dos filmes que atraem diretamente aos homens. Para as pessoas que preferem estímulos que sejam mais genitalizados, a realidade sexual é genitalizada.
Para as pessoas que excitam-se sexualmente através de formas que não sejam genitais, a realidade sexual não é genital, razão da preferência por argumentos extra-genitais.
Casais precisam adaptar-se melhor à realidade de cada casal no que tange aos estímulos sexuais. A adaptação à realidade pode implicar em um dos dois desenvolver-se nas formas de estímulos sexuais que sirva ao outro, mas também pode significar que ambos se mobilizem numa posição intermediária, mais real do que permanecer nos extremos que os afastem. A realidade de um pode estar afastando o outro que tem uma realidade diferente.
A pornografia é uma realidade diferente do romantismo.
Qual a certa? A que permitir o relacionamento sexual no casal. O erótico, mesmo que seja chamado de pornográfico por outras pessoas, deverá auxiliar um casal a manter-se erotizado ao longo dos anos.
Se o interesse de uma mulher for ser atraente a homens, a forma de ser atraente deve ser aquela que interessa diretamente a um determinado homem. Aqui se revela a diferença para um casal!
Se o interesse de um casal é o de manter-se juntos, devem buscar entender como desenvolver uma forma intermediária que atraia sexualmente a ambos, e que provavelmente não estará nos extremos, nem no romantismo, nem nas formas extremadas de preferências sexuais.
Se não lesa ao indivíduo, não lesa ao outro do casal, não é ilegal, está de acordo com a moral do grupo ao qual pertence, não será errado, chamemos de amor ou de pornografia.
A ideia da pornografia é o que produz excitação no indivíduo, mas não necessariamente nas outras pessoas à volta dele. Etimologicamente pornografia implica em escritos de e sobre prostitutas, como querendo dizer que não se refere à reprodução, mas a sexo e prazer. O que é pornográfico não precisa conduzir à reprodução e implica em produzir excitação sexual, incluindo genital.
A excitação sexual pornográfica pode incluir ideias, imagens, sons, cheiros, sensações físicas... Pode ser algo simples, mas pode ser algo muito diferenciado e extremado usado por poucas pessoas.
A busca de estímulos sexuais que não conduz ao encontro genital sempre ocorreu na espécie humana, mas o tipo de acesso a pornografia que é possível com o uso da internet facilitou o reconhecimento do desviar a atenção do relacionamento sexual a dois ao vivo.
Muitas pessoas, e são mais homens que mulheres, produzem um condicionamento de comportamento que produz a excitação sexual apenas sob determinados estímulos que a pessoa acessa pela internet. Provavelmente cada pessoa busca e dedica-se apenas a determinado tipo de estímulo, forma e objeto sexual. O prazer obtido é crescente e muito fácil, produzindo o abandono de outras possíveis atividades sexuais que soem mais complexas e difíceis do que acessar, solitariamente, a internet e encontrar rapidamente o contexto sob o qual se excita sexualmente.
Isto não atinge todas as pessoas, nem nunca atingirá. São determinados tipos de personalidades as mais atingidas e ocorrerá em contextos mais específicos do que outros. O acesso à pornografia é definido pela pessoa que a acessa. Não basta haver a facilidade de acessar.
Metade das pessoas preferirá o que muitos chamam de filmes sensuais, mas não explícitos e que são exibidos em canais de televisão em qualquer TV a cabo. Para estas pessoas, mesmo que se definam diferentes daqueles que prefiram a chamada pornografia, usam estes estímulos da mesma maneira que os que preferem pornografia. A diferença será sempre o grau e o tipo do que produz excitação sexual.
Se um casal souber usar os estímulos para a melhoria do relacionamento afetivo, este uso será positivo e nem será pensado como pornográfico. A pornografia implica em variações sexuais, o que implica em liberdade sexual. O uso da pornografia de modo livre apenas confirma a liberdade de escolha sexual. Como não nos referimos ao sexo reprodutivo, a pornografia é a demonstração da realidade da variação e das alternativas sexuais.
Psicologicamente, a pornografia pode ser usada pela pessoa de modo neurótico, ou seja, contra os próprios objetivos, desviando a pessoa de atitudes produtivas. Todas as atividades que são consideradas boas também podem ser usadas de modo neurótico e produzir mal estar, até mesmo a religiosidade ou o chocolate.
Diferente de muitas formas que permitem o acesso ao prazer, a pornografia conduz a um dos prazeres mais fortes e mais fáceis: o sexual. A vivência deste prazer facilita e renova a busca constante e repetida, e produz menos males do que outras formas de dependência, a exemplo do álcool, cigarro, maconha, cocaína...
Uma pessoa aprende a excitar-se sexualmente de modos muito variados. Algumas aprendem a excitar-se com afagos e jantares, outras aprendem a obter a excitação sexual através de contatos genitais direcionados. As pessoas que não aprenderam a excitar-se sexualmente com o que se denomina pornografia sente repulsa destas formas, pois elas não as excitam.
Pornografia, qualquer que seja ela, produz excitação sexual.
Para algumas pessoas, o que se chama de amor é o ópio sexual, tem o mesmo significado e função da pornografia para conduzir à excitação sexual. Para a pessoa que escolhe algo que seja denominável de pornografia, para ela é amor!
Muitas pessoas encontram nos estímulos chamados pornográficos o meio de manter relacionamentos afetivos prolongados e profundos. Será necessário que ambos envolvidos tenham as mesmas preferências ou sejam elas complementares.
Na cultura ocidental, homens e mulheres são ensinados de modos diferentes e nem sempre coordenados para ambos, num casal, poderem auferir excitação sexual e prazer a partir das formas chamadas pornográficas. Um casal precisa compreender os limites e as diferentes formas de estímulos que produzem a excitação e o prazer sexuais para poderem usar de modo eficiente e adequado sem precisar denominar de pornografia de modo que fiquem afastados sexualmente.
Até filmes pornográficos para mulheres são pornográficos.
A produção de filmes eróticos que atraem as mulheres tem existido há mais de duas décadas e são diferentes dos filmes que atraem diretamente aos homens. Para as pessoas que preferem estímulos que sejam mais genitalizados, a realidade sexual é genitalizada.
Para as pessoas que excitam-se sexualmente através de formas que não sejam genitais, a realidade sexual não é genital, razão da preferência por argumentos extra-genitais.
Casais precisam adaptar-se melhor à realidade de cada casal no que tange aos estímulos sexuais. A adaptação à realidade pode implicar em um dos dois desenvolver-se nas formas de estímulos sexuais que sirva ao outro, mas também pode significar que ambos se mobilizem numa posição intermediária, mais real do que permanecer nos extremos que os afastem. A realidade de um pode estar afastando o outro que tem uma realidade diferente.
A pornografia é uma realidade diferente do romantismo.
Qual a certa? A que permitir o relacionamento sexual no casal. O erótico, mesmo que seja chamado de pornográfico por outras pessoas, deverá auxiliar um casal a manter-se erotizado ao longo dos anos.
Se o interesse de uma mulher for ser atraente a homens, a forma de ser atraente deve ser aquela que interessa diretamente a um determinado homem. Aqui se revela a diferença para um casal!
Se o interesse de um casal é o de manter-se juntos, devem buscar entender como desenvolver uma forma intermediária que atraia sexualmente a ambos, e que provavelmente não estará nos extremos, nem no romantismo, nem nas formas extremadas de preferências sexuais.
Se não lesa ao indivíduo, não lesa ao outro do casal, não é ilegal, está de acordo com a moral do grupo ao qual pertence, não será errado, chamemos de amor ou de pornografia.