Num mundo que valoriza a expressão sexual, nem percebemos que existem pessoas que se identificam como assexuadas. Alguns estudos apontam que ao menos 2% dos casais não mantêm atividades sexuais.
Para muitos profissionais de saúde, estas pessoas são classificadas como doentes e passaram por problemas emocionais sérios. Para a maioria destas pessoas que se autoidentificam assexuadas a questão é outra.
Na última década, grupos têm se formado em alguns países para defender o direito de serem pessoas que apenas não sentem que seu desejo sexual se destina a outras pessoas a ponto de conduzir ao relacionamento. Assim consideram que se trata de uma outra orientação sexual, distinta da heterossexualidade, da homossexualidade ou da bissexualidade. Trata-se da assexualidade. Não existe a motivação sexual na direção de outra pessoa, mas a maioria mantém alguma atividade de cunho sexual com o propósito de alívio físico. Um dos exemplos é o uso da masturbação. Em especial muitos homens aprenderão este mecanismo, pois alguns ficarão com dores fortes nos testículos se não houver ejaculação frequente. Estas pessoas não se sentem angustiadas por não sentirem desejo sexual por outras, não sofrem com esta situação. Além disso, apontam que outras formas de orientação sexual, homossexualidade e bissexualidade, até há pouco tempo, também não eram consideradas legítimas.
Os assexuais consideram que existem dois tipos de assexualidade. Existem os que não sentem orientação sexual em prol de outra pessoa e aqueles que não sentem atração romântica. Quando estas pessoas se envolvem e se casam colocam-se em situação complicada, pois podem sentirem-se obrigados a fazer sexo, mesmo que não sinta desejo.
O assexual é diferente do celibatário, que decide não ter atividades sexuais, mas frequentemente sente desejos. Os assexuais não se percebem como quem tomou uma decisão, eles apenas se sentem assim.
Claro que existem diferenças daquelas pessoas que têm inibição do desejo sexual, que tiveram situações conjugais hostis que provocaram o afastamento das atividades sexuais. Homens e mulheres com inibição do desejo sexual são pessoas que reativamente deixam de desejar o sexo, sem controle sobre as situações. Assexuados são pessoas que se sentem satisfeitos no convívio com outra pessoa sem as necessidades sexuais existirem.
Existem situações em que a assexualidade pode se confundir com o celibato. No catolicismo há casamentos assexuados sob delimitação religiosa, a qual, historicamente, compreende o casamento sem sexo como uma demonstração maior de amor do que o casamento tradicional sexuado.
O reconhecimento de que o desejo sexual pode se dirigir a homens, mulheres, a ambos e a nenhum dos sexos é importante na discussão da diversidade sexual. Também necessário é compreender que a intensidade desta orientação sexual pode ser variável, não se referindo estas orientações sexuais a condições estanques, nem no objeto de desejo, nem ao longo do tempo. O ser humano encontra-se em constante movimento, o que permite compreender esta possibilidade de variação de objetos ao longo do tempo.
Quanto mais debatemos a diversidade sexual humana, mais temos a compreender sobre as variáveis possíveis e aprendemos a conviver com estas diferenças.
Na última década, grupos têm se formado em alguns países para defender o direito de serem pessoas que apenas não sentem que seu desejo sexual se destina a outras pessoas a ponto de conduzir ao relacionamento. Assim consideram que se trata de uma outra orientação sexual, distinta da heterossexualidade, da homossexualidade ou da bissexualidade. Trata-se da assexualidade. Não existe a motivação sexual na direção de outra pessoa, mas a maioria mantém alguma atividade de cunho sexual com o propósito de alívio físico. Um dos exemplos é o uso da masturbação. Em especial muitos homens aprenderão este mecanismo, pois alguns ficarão com dores fortes nos testículos se não houver ejaculação frequente. Estas pessoas não se sentem angustiadas por não sentirem desejo sexual por outras, não sofrem com esta situação. Além disso, apontam que outras formas de orientação sexual, homossexualidade e bissexualidade, até há pouco tempo, também não eram consideradas legítimas.
Os assexuais consideram que existem dois tipos de assexualidade. Existem os que não sentem orientação sexual em prol de outra pessoa e aqueles que não sentem atração romântica. Quando estas pessoas se envolvem e se casam colocam-se em situação complicada, pois podem sentirem-se obrigados a fazer sexo, mesmo que não sinta desejo.
O assexual é diferente do celibatário, que decide não ter atividades sexuais, mas frequentemente sente desejos. Os assexuais não se percebem como quem tomou uma decisão, eles apenas se sentem assim.
Claro que existem diferenças daquelas pessoas que têm inibição do desejo sexual, que tiveram situações conjugais hostis que provocaram o afastamento das atividades sexuais. Homens e mulheres com inibição do desejo sexual são pessoas que reativamente deixam de desejar o sexo, sem controle sobre as situações. Assexuados são pessoas que se sentem satisfeitos no convívio com outra pessoa sem as necessidades sexuais existirem.
Existem situações em que a assexualidade pode se confundir com o celibato. No catolicismo há casamentos assexuados sob delimitação religiosa, a qual, historicamente, compreende o casamento sem sexo como uma demonstração maior de amor do que o casamento tradicional sexuado.
O reconhecimento de que o desejo sexual pode se dirigir a homens, mulheres, a ambos e a nenhum dos sexos é importante na discussão da diversidade sexual. Também necessário é compreender que a intensidade desta orientação sexual pode ser variável, não se referindo estas orientações sexuais a condições estanques, nem no objeto de desejo, nem ao longo do tempo. O ser humano encontra-se em constante movimento, o que permite compreender esta possibilidade de variação de objetos ao longo do tempo.
Quanto mais debatemos a diversidade sexual humana, mais temos a compreender sobre as variáveis possíveis e aprendemos a conviver com estas diferenças.