Os preservativos denominados ?camisinha?, tanto o masculino quanto o feminino, são métodos seguros contra doenças transmitidas pelo contato genital direto.
Alguns homens não sabem como usar a camisinha de látex, ou tem dificuldades, justificando-se para que não percam a ereção, por exemplo. Outros homens desejam, mesmo que não expressem verbalmente, que a mulher engravide deles, pois este é um mecanismo psicossocial antigo que denota a masculinidade, reforçando a identidade masculina.
O preservativo feminino apareceu como alternativa, através do qual a mulher assume o papel de cuidar da contracepção e de não contrair doenças sexualmente transmissíveis pelo genital. Assim as mulheres tem como ir para um contato sexual sem preocupações e sem deixar para o outro a decisão, seja da gravidez, seja de não ocorrer contágios de algo que não se pode saber naquele momento erótico.
Conhecer a camisinha feminina é uma forma especial de uma mulher controlar os problemas que possivelmente ocorreriam. Assumindo esta responsabilidade ela resolve o problema.
Dois métodos contraceptivos continuam sendo os mais usados: a pílula anticoncepcional e a tabelinha. As pílulas são formas atualmente baratas (conseguem-se gratuitamente nos postos de saúde) e tem enorme variedade de formulas que se adaptam a diferentes mulheres, o que permite testá-las de acordo com possíveis efeitos secundários indesejados.
A tabelinha não é usada de verdade pelas que assim o dizem. A maioria tenta predizer quando são os dias férteis, sem grande precisão. E pelo número de mulheres e casais preocupados com a possibilidade da mulher ter engravidado, questionando principalmente através da internet, existe enorme desconsideração pela realidade e possibilidade de gravidez. A maioria destas mulheres e casais são jovens, adultos e adolescentes.
Como usar a camisinha feminina
Todas as embalagens de preservativos trazem as instruções que deveriam ser seguidas. Em se tratando de algo da vida íntima, privada, parece que o assunto é mais difícil de compreender, mesmo numa simples leitura. Assim, mesmo podendo ler como se deve usar, surgem dúvidas que martirizam. Atualmente, através da internet se pode achar pelo YouTube vídeos com as instruções e com demonstrações em modelos plásticos.
O mais importante nestas instruções é a mulher estar tranquila com a necessidade de introduzir a camisinha dentro da vagina, algo que muitas mulheres ainda sentirão uma restrição em fazer, pois associam a algo ruim, pecaminoso, ou ?que não deveria fazer?.
A mulher, para usar a camisinha feminina, terá que desenvolver um grau de confiança consigo mesma, e de conhecimento do próprio corpo, compreendendo como o corpo funciona e como a vagina acomodará o preservativo.
Com um dos anéis, o menor, da camisinha introduzido intravaginalmente, o maior ficará por fora e também protegendo os lábios vaginais de contágios.
De modo geral o preservativo masculino de látex, que hoje temos em uma grande quantidade de marcas e tipos, ainda é caro o suficiente para impedir que muitas pessoas em nosso país possam usar, de fato, com frequência. A camisinha feminina é muito mais cara e limitará o uso pela maioria das mulheres
Outro limitante são mitos de que ?com quem a gente ama não precisa usar preservativos?, pois não contrairá nenhuma doença, ou mesmo o desejo de engravidar tão logo seja possível...
Historicamente sempre existiu uma limitação legal no país para que não se promovesse a contracepção. Mesmo após caírem parcialmente estas limitações, e com a necessidade de distribuir preservativos masculinos, a diferença de custo prevalece para facilitar o masculino ser distribuído nos postos de saúde em número bastante razoável, embora de fato insuficientes para nossa população.
Faltam mecanismos de educação sexual para adolescentes e seus pais, para que compreendam como é o funcionamento das camisinhas e de que modo podem utilizá-las para atingirem objetivos adequados. Falta a possibilidade de acesso ao produto.
As mulheres têm algumas reclamações sobre a camisinha feminina. Uma é real a respeito do custo. Outras reclamações dizem respeito aos mecanismos subjetivos de valoração moral do uso do preservativo, incluindo a falta de autoconhecimento corporal e emocional que interagem e impedem o uso de um contraceptivo ou de um mecanismo de proteção para a saúde.
A mulher precisa conhecer o corpo, somente assim tem como utilizar, inserir-se a camisinha. A mulher tem que conhecer seus limites pessoais, pois se a camisinha ferir algum destes limites ela não a usará e a tratará como um produto negativo, usará justificativas religiosas, justificativas falsas sobre saúde e de que isto não é ?natural?. As justificativas falsas são mecanismos neuróticos que conseguem impedir uma pessoa de efetivar um comportamento.
O preservativo feminino apareceu como alternativa, através do qual a mulher assume o papel de cuidar da contracepção e de não contrair doenças sexualmente transmissíveis pelo genital. Assim as mulheres tem como ir para um contato sexual sem preocupações e sem deixar para o outro a decisão, seja da gravidez, seja de não ocorrer contágios de algo que não se pode saber naquele momento erótico.
Conhecer a camisinha feminina é uma forma especial de uma mulher controlar os problemas que possivelmente ocorreriam. Assumindo esta responsabilidade ela resolve o problema.
Dois métodos contraceptivos continuam sendo os mais usados: a pílula anticoncepcional e a tabelinha. As pílulas são formas atualmente baratas (conseguem-se gratuitamente nos postos de saúde) e tem enorme variedade de formulas que se adaptam a diferentes mulheres, o que permite testá-las de acordo com possíveis efeitos secundários indesejados.
A tabelinha não é usada de verdade pelas que assim o dizem. A maioria tenta predizer quando são os dias férteis, sem grande precisão. E pelo número de mulheres e casais preocupados com a possibilidade da mulher ter engravidado, questionando principalmente através da internet, existe enorme desconsideração pela realidade e possibilidade de gravidez. A maioria destas mulheres e casais são jovens, adultos e adolescentes.
Como usar a camisinha feminina
Todas as embalagens de preservativos trazem as instruções que deveriam ser seguidas. Em se tratando de algo da vida íntima, privada, parece que o assunto é mais difícil de compreender, mesmo numa simples leitura. Assim, mesmo podendo ler como se deve usar, surgem dúvidas que martirizam. Atualmente, através da internet se pode achar pelo YouTube vídeos com as instruções e com demonstrações em modelos plásticos.
O mais importante nestas instruções é a mulher estar tranquila com a necessidade de introduzir a camisinha dentro da vagina, algo que muitas mulheres ainda sentirão uma restrição em fazer, pois associam a algo ruim, pecaminoso, ou ?que não deveria fazer?.
A mulher, para usar a camisinha feminina, terá que desenvolver um grau de confiança consigo mesma, e de conhecimento do próprio corpo, compreendendo como o corpo funciona e como a vagina acomodará o preservativo.
Com um dos anéis, o menor, da camisinha introduzido intravaginalmente, o maior ficará por fora e também protegendo os lábios vaginais de contágios.
De modo geral o preservativo masculino de látex, que hoje temos em uma grande quantidade de marcas e tipos, ainda é caro o suficiente para impedir que muitas pessoas em nosso país possam usar, de fato, com frequência. A camisinha feminina é muito mais cara e limitará o uso pela maioria das mulheres
Outro limitante são mitos de que ?com quem a gente ama não precisa usar preservativos?, pois não contrairá nenhuma doença, ou mesmo o desejo de engravidar tão logo seja possível...
Historicamente sempre existiu uma limitação legal no país para que não se promovesse a contracepção. Mesmo após caírem parcialmente estas limitações, e com a necessidade de distribuir preservativos masculinos, a diferença de custo prevalece para facilitar o masculino ser distribuído nos postos de saúde em número bastante razoável, embora de fato insuficientes para nossa população.
Faltam mecanismos de educação sexual para adolescentes e seus pais, para que compreendam como é o funcionamento das camisinhas e de que modo podem utilizá-las para atingirem objetivos adequados. Falta a possibilidade de acesso ao produto.
As mulheres têm algumas reclamações sobre a camisinha feminina. Uma é real a respeito do custo. Outras reclamações dizem respeito aos mecanismos subjetivos de valoração moral do uso do preservativo, incluindo a falta de autoconhecimento corporal e emocional que interagem e impedem o uso de um contraceptivo ou de um mecanismo de proteção para a saúde.
A mulher precisa conhecer o corpo, somente assim tem como utilizar, inserir-se a camisinha. A mulher tem que conhecer seus limites pessoais, pois se a camisinha ferir algum destes limites ela não a usará e a tratará como um produto negativo, usará justificativas religiosas, justificativas falsas sobre saúde e de que isto não é ?natural?. As justificativas falsas são mecanismos neuróticos que conseguem impedir uma pessoa de efetivar um comportamento.