A satisfação sexual de poderosos pode ser encontrada em todas as culturas, às vezes de modo institucionalizado, como foi no Império Romano e na Idade Média, na Europa com o ?jus primae nocti?, a lei da primeira noite, permitia ao rei, príncipe ou dono das terras a primeira relação sexual com a noiva num casamento dentro das terras de sua propriedade.
A cultura ocidental está permeada de exemplos onde o que tem o poder pode abusar sexualmente do outro. A iniciação sexual do adolescente de classes altas com a empregada? o ?teste do sofá? para atrizes?
O poderoso político norte-americano Henry Kissinger teria usado a expressão ?Power is the ultimate aphrodisiac?, o poder é o maior afrodisíaco (The New York Times, 28 de outubro de 1973). Aparentemente este político poderoso tinha preferências sexuais mais extremadas do que o restante da população? e não se importou de ser conhecido por esta frase! E ele não foi o único poderoso das últimas décadas a aparecer em situações de imposição sexual com o poder que tinham?
Mas estamos numa época de busca de mudanças sociais e de conceitos e valores morais, regras de condutas sexuais.
Pessoas em situações sociais de poder imporem-se a outras que não desejam o contato sexual passou a ser ilegal e imoral. Assim temos o assédio sexual institucionalizado.
Mas será que a situação de imposição de poder para obter prazer sexual deixa de existir? Deixará de existir?
De onde vem esta necessidade de impor-se poder para ter o prazer sexual?
São dois aspectos que precisam ser observados:
? o bem estar advindo do exercício do poder
? características psicológicas que podem ser exercidas sob o poder e direcionando-se a comportamentos sexuais
O primeiro é mais comum. O bem estar é compreendido como parte integrante associado à saúde sexual. Quanto maior o bem estar, mais facilmente o sexo é expresso de modo coerente. Sem o bem estar geral (físico/biológico, mental/emocional, e social/ambiental) a expressão sexual é comprometida conduzindo a problemas sexuais. Em situações de poder mais benefícios secundários se obtém e assim mais bem estar, e isto facilita e conduz a melhores expressões sexuais. Combina com sexo! Os sucessos que cada um de nós tem em nossas vidas e atividades é semelhante ao poder e sempre nos conduz a melhorias sexuais!
O segundo aspecto é mais complicado. Algumas características de personalidade se associam a determinadas formas de liderança, de poder. Pessoas mais centralizadoras, mas autoritárias são mais determinadas por características de personalidade que se extremadas são muito negativas, pois tendem a se impor aos outros, passar por cima das necessidades alheias. Quando isto ocorre consensualmente não existem problemas e se associam a saúde sexual. O problema surge quando a imposição ocorre sem consentimento e se caracterize em abuso e violência sexuais. Na primeira situação podemos ter relacionamentos sadomasoquistas, na segunda é apenas violência e imposição com abuso de poder.
Estas características psicopatológicas não são auto-reconhecidas, nem o foram antes, e quem sabe não serão durante o exercício do poder pela pessoa que produza o abuso sexual. Os excessos ocorrem em determinadas condições, e provavelmente se devem a estresses e ansiedades criadas e associadas ao exercício do poder e a busca da atividade sexual como forma de diminuir as ansiedades e mal estares.
Ainda precisamos que as pessoas que atinjam posições de poder compreendam que precisam se conhecer e a suas características que sob pressão se exacerbarão, desencadeando comportamentos e situações que devem atrapalhar o próprio exercício do mesmo poder que será útil aos outros.
Infelizmente o que denominamos de autoconhecimento ainda é visto por muitos como inútil ou desnecessário? e os métodos da psicologia e da psicoterapia ainda são confundidos como algo que só serve para pessoas incapazes. Quando puderem perceber a utilidade destes métodos científicos, serão estas pessoas poderosas mais úteis para si e para os que as circundam.
O poderoso político norte-americano Henry Kissinger teria usado a expressão ?Power is the ultimate aphrodisiac?, o poder é o maior afrodisíaco (The New York Times, 28 de outubro de 1973). Aparentemente este político poderoso tinha preferências sexuais mais extremadas do que o restante da população? e não se importou de ser conhecido por esta frase! E ele não foi o único poderoso das últimas décadas a aparecer em situações de imposição sexual com o poder que tinham?
Mas estamos numa época de busca de mudanças sociais e de conceitos e valores morais, regras de condutas sexuais.
Pessoas em situações sociais de poder imporem-se a outras que não desejam o contato sexual passou a ser ilegal e imoral. Assim temos o assédio sexual institucionalizado.
Mas será que a situação de imposição de poder para obter prazer sexual deixa de existir? Deixará de existir?
De onde vem esta necessidade de impor-se poder para ter o prazer sexual?
São dois aspectos que precisam ser observados:
? o bem estar advindo do exercício do poder
? características psicológicas que podem ser exercidas sob o poder e direcionando-se a comportamentos sexuais
O primeiro é mais comum. O bem estar é compreendido como parte integrante associado à saúde sexual. Quanto maior o bem estar, mais facilmente o sexo é expresso de modo coerente. Sem o bem estar geral (físico/biológico, mental/emocional, e social/ambiental) a expressão sexual é comprometida conduzindo a problemas sexuais. Em situações de poder mais benefícios secundários se obtém e assim mais bem estar, e isto facilita e conduz a melhores expressões sexuais. Combina com sexo! Os sucessos que cada um de nós tem em nossas vidas e atividades é semelhante ao poder e sempre nos conduz a melhorias sexuais!
O segundo aspecto é mais complicado. Algumas características de personalidade se associam a determinadas formas de liderança, de poder. Pessoas mais centralizadoras, mas autoritárias são mais determinadas por características de personalidade que se extremadas são muito negativas, pois tendem a se impor aos outros, passar por cima das necessidades alheias. Quando isto ocorre consensualmente não existem problemas e se associam a saúde sexual. O problema surge quando a imposição ocorre sem consentimento e se caracterize em abuso e violência sexuais. Na primeira situação podemos ter relacionamentos sadomasoquistas, na segunda é apenas violência e imposição com abuso de poder.
Estas características psicopatológicas não são auto-reconhecidas, nem o foram antes, e quem sabe não serão durante o exercício do poder pela pessoa que produza o abuso sexual. Os excessos ocorrem em determinadas condições, e provavelmente se devem a estresses e ansiedades criadas e associadas ao exercício do poder e a busca da atividade sexual como forma de diminuir as ansiedades e mal estares.
Ainda precisamos que as pessoas que atinjam posições de poder compreendam que precisam se conhecer e a suas características que sob pressão se exacerbarão, desencadeando comportamentos e situações que devem atrapalhar o próprio exercício do mesmo poder que será útil aos outros.
Infelizmente o que denominamos de autoconhecimento ainda é visto por muitos como inútil ou desnecessário? e os métodos da psicologia e da psicoterapia ainda são confundidos como algo que só serve para pessoas incapazes. Quando puderem perceber a utilidade destes métodos científicos, serão estas pessoas poderosas mais úteis para si e para os que as circundam.