Esta forma ou prática abrange algumas variações de comportamento e implica em engajar-se em atividades sexuais na decorrência de se ter conhecido ao outro e não ocorrendo repetição do encontro.
O nome usado é sexsomnia, sexo sob sono. Um relato de um médico estudando distúrbios de sono apareceram em 2004, na Austrália. Sonâmbula, saía de noite fazendo sexo com homens estranhos. O evento ocupou vários meses, sem lembranças por parte da mulher. O casal passou a perceber algo estranho quando encontraram camisinhas em casa, e numa noite, ao perceber que a mulher não estava na cama, dormindo, saiu em busca da esposa e a encontrou no meio da atividade sexual.
Estudos de sono e a história de vida apontaram que era comum o falar durante o sono desde a adolescência e que os episódios de excitação sexual durante o sono eram em numero maior do que em outras mulheres. Esta é uma forma extremamente rara, pois apenas 0,5% dos adultos apresentam eventos de sonambulismo, e raramente teremos conhecimento de pessoas, dormindo, fazerem sexo. Mas há que refira que 4% das mulheres e 11% dos homens vivem atividades sexuais enquanto dormem. Esta condição diz respeito a problemas de sono e não de falta de sexo ou problemas sexuais.
Aparentemente mais homens, no meio da noite, fazem sexo com as esposas, algumas vezes acordando no meio da atividade sexual, com a mulher não percebendo que ele estaria dormindo. Isto produz muitos incômodos a muitas esposas, pois pode ocorrer muitas vezes e com isso interromper o sono e dificultar o cotidiano com estes sonos interrompidos.
Ver mais em Shapiro CM, Trajanovic NN, Fedoroff JP (June 2003). ?Sexsomnia?a new parasomnia??. Can J Psychiatry 48 (5): 311?7. PMID 12866336.
Shapiro CM, Fedoroff JP, Trajanovic NN (1996). ?Sexual behavior in sleep: a newly described parasomnia?. Sleep Research 25: 367.
Trajanovic NN, Mangan M, Shapiro CM (December 2007). ?Sexual behaviour in sleep: an internet survey?. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol 42 (12): 1024?31. doi:10.1007/s00127-007-0258-0. PMID 17932612.
Schenck CH, Arnulf I, Mahowald MW (June 2007). ?Sleep and sex: what can go wrong? A review of the literature on sleep related disorders and abnormal sexual behaviors and experiences?. Sleep 30 (6): 683?702. PMC 1978350.PMID 17580590.
Mangan MA, Reips UD (May 2007). ?Sleep, sex, and the Web: surveying the difficult-to-reach clinical population suffering from sexsomnia?. Behav Res Methods 39 (2): 233?6. doi:10.3758/BF03193152. PMID 17695349.
Outra forma é o ?Glory Hole?, algumas vezes traduzido como ?Buraco Glorioso?. Em sexclubs, saunas, cinemas pornôs, peep shows e cabines de vídeos em sex shops podem possuir condições para esta prática.
A prática conduz a não saber quem é a outra pessoa com que se engajou em atividades sexuais. Paredes com buracos entre os dois cômodos permitem a introdução da mão ou pênis para que a estimulação sexual ocorra. Sem ver a outra pessoa, a manipulação genital, o sexo oral e até situações de penetração podem ocorrer.
Historicamente podemos ler relatos de que já existiam em banheiros públicos dos Estados Unidos e na Europa desde o começo do século XX. Algumas referências apontam para terem sido usados durantes as grandes guerras, entre os soldados. Tornaram moda nos clubes homossexuais de São Francisco (USA), nos anos 1970, diminuindo a existência com AIDS nos anos 1980. Aparentemente podemos encontrar mais praticantes bissexuais nesta prática.
Banheiros de grandes centros comerciais urbanos, Shopping Centers, têm sido usados para sexo entre homens sem identificação ou continuidade do contato/relacionamento. Alguns parques, em meio a árvores e arbustos também produzem os ambientes para homens encontrarem a circunstância de sexo sem compromissos afetivos e financeiros, geralmente homossexuais masculinos. Também é necessário lembrar que alguns são conduzidos a esquemas de suborno pela situação ilegal que vivem.
Situações de ?gang-bang?, nas quais, geralmente uma mulher fará sexo com muitos homens, a exemplo de seis ou dez homens, produzirá a condição da qual escrevemos: possivelmente esta mulher não conhece nem conhecerá a maioria dos parceiros com os quais dividirá esta experiência. Algumas destas vivências ocorrem em casas de suingue, e são arranjadas pelos parceiros que acompanham esta mulher.
Uma forma exótica foi a jornalista carioca, radicada em São Paulo, que propôs a fazer sexo com 100 homens no prazo de um ano. Com o nome Letícia Fernandez, afirma em entrevista: ?Eu estava de férias e transando com vários caras. Parei e fiz as contas: se eu continuasse naquela mesma ?pegada?, em um ano seriam 100 homens. Acabou virando uma brincadeira, mas bem menos séria do que as pessoas imaginam. Elas pensam que eu farei de tudo pra chegar nesse número, mas é claro que não farei.? Ao expor-se, esta jornalista recebeu muitas admoestações que podem ser lidas em: http://cemhomenssemnocao.tumblr.com.
Nesta circunstância também existe o exibicionismo, pois a jornalista passa a descrever, sempre e diariamente, as peripécias sexuais, permitindo que a sigam pelo twitter (@vidadeleticia) ou blogs nos quais posta as atividades e os pensamentos que lhe ocorrem sobre a prática (http://www.cemhomens.com).
Mas a forma mais comum é a pessoa, homem ou mulher, saírem de casa com a finalidade de encontrar alguém para uma atividade sexual sem que exista o dia seguinte. Olhando desta maneira perceberemos que é uma prática muito comum, em especial entre homens solteiros na cultura ocidental. Trata-se do encontrar alguém apenas para fazer sexo, sem outros envolvimentos posteriores. Para isso existem os bares para solteiros, os clubes e danceterias fechados.
Um formato desta prática deve ser ponderada e diferenciada. Trata-se da prática de sexo com estranhos com finalidade de demonstrar submissão ou de impor-se poder, utilizado nos relacionamentos sadomasoquistas. Nestes casos o poder é o foco através da submissão ou imposição. Assim diferencia-se das outras formas de prática acima descritos, uma vez que o foco daquelas formas é implícita na própria prática, diferente de ser um meio. Obrigar ou ordenar tarefas para a outra pessoa a engajar-se em sexo com estranhos é um dos mecanismos.
Também devemos considerar que estas práticas podem estar a serviço de comportamento sexual compulsivo e a busca de sexo com estranhos ser um mecanismo de administrar ansiedades gerais para obter o bem estar que se segue após a vivência de orgasmos.
Outro formato que se utiliza do sexo com estranhos pode ser o exibicionismo sexual, pois através do fazer sexo com estranhos corre-se mais o risco, desejado, de se mostrar em atividades sexuais explícitas, sendo que de outra maneira seria mais difícil organizar e produzir uma prática coital de exibicionismo.
Estudos de sono e a história de vida apontaram que era comum o falar durante o sono desde a adolescência e que os episódios de excitação sexual durante o sono eram em numero maior do que em outras mulheres. Esta é uma forma extremamente rara, pois apenas 0,5% dos adultos apresentam eventos de sonambulismo, e raramente teremos conhecimento de pessoas, dormindo, fazerem sexo. Mas há que refira que 4% das mulheres e 11% dos homens vivem atividades sexuais enquanto dormem. Esta condição diz respeito a problemas de sono e não de falta de sexo ou problemas sexuais.
Aparentemente mais homens, no meio da noite, fazem sexo com as esposas, algumas vezes acordando no meio da atividade sexual, com a mulher não percebendo que ele estaria dormindo. Isto produz muitos incômodos a muitas esposas, pois pode ocorrer muitas vezes e com isso interromper o sono e dificultar o cotidiano com estes sonos interrompidos.
Ver mais em Shapiro CM, Trajanovic NN, Fedoroff JP (June 2003). ?Sexsomnia?a new parasomnia??. Can J Psychiatry 48 (5): 311?7. PMID 12866336.
Shapiro CM, Fedoroff JP, Trajanovic NN (1996). ?Sexual behavior in sleep: a newly described parasomnia?. Sleep Research 25: 367.
Trajanovic NN, Mangan M, Shapiro CM (December 2007). ?Sexual behaviour in sleep: an internet survey?. Soc Psychiatry Psychiatr Epidemiol 42 (12): 1024?31. doi:10.1007/s00127-007-0258-0. PMID 17932612.
Schenck CH, Arnulf I, Mahowald MW (June 2007). ?Sleep and sex: what can go wrong? A review of the literature on sleep related disorders and abnormal sexual behaviors and experiences?. Sleep 30 (6): 683?702. PMC 1978350.PMID 17580590.
Mangan MA, Reips UD (May 2007). ?Sleep, sex, and the Web: surveying the difficult-to-reach clinical population suffering from sexsomnia?. Behav Res Methods 39 (2): 233?6. doi:10.3758/BF03193152. PMID 17695349.
Outra forma é o ?Glory Hole?, algumas vezes traduzido como ?Buraco Glorioso?. Em sexclubs, saunas, cinemas pornôs, peep shows e cabines de vídeos em sex shops podem possuir condições para esta prática.
A prática conduz a não saber quem é a outra pessoa com que se engajou em atividades sexuais. Paredes com buracos entre os dois cômodos permitem a introdução da mão ou pênis para que a estimulação sexual ocorra. Sem ver a outra pessoa, a manipulação genital, o sexo oral e até situações de penetração podem ocorrer.
Historicamente podemos ler relatos de que já existiam em banheiros públicos dos Estados Unidos e na Europa desde o começo do século XX. Algumas referências apontam para terem sido usados durantes as grandes guerras, entre os soldados. Tornaram moda nos clubes homossexuais de São Francisco (USA), nos anos 1970, diminuindo a existência com AIDS nos anos 1980. Aparentemente podemos encontrar mais praticantes bissexuais nesta prática.
Banheiros de grandes centros comerciais urbanos, Shopping Centers, têm sido usados para sexo entre homens sem identificação ou continuidade do contato/relacionamento. Alguns parques, em meio a árvores e arbustos também produzem os ambientes para homens encontrarem a circunstância de sexo sem compromissos afetivos e financeiros, geralmente homossexuais masculinos. Também é necessário lembrar que alguns são conduzidos a esquemas de suborno pela situação ilegal que vivem.
Situações de ?gang-bang?, nas quais, geralmente uma mulher fará sexo com muitos homens, a exemplo de seis ou dez homens, produzirá a condição da qual escrevemos: possivelmente esta mulher não conhece nem conhecerá a maioria dos parceiros com os quais dividirá esta experiência. Algumas destas vivências ocorrem em casas de suingue, e são arranjadas pelos parceiros que acompanham esta mulher.
Uma forma exótica foi a jornalista carioca, radicada em São Paulo, que propôs a fazer sexo com 100 homens no prazo de um ano. Com o nome Letícia Fernandez, afirma em entrevista: ?Eu estava de férias e transando com vários caras. Parei e fiz as contas: se eu continuasse naquela mesma ?pegada?, em um ano seriam 100 homens. Acabou virando uma brincadeira, mas bem menos séria do que as pessoas imaginam. Elas pensam que eu farei de tudo pra chegar nesse número, mas é claro que não farei.? Ao expor-se, esta jornalista recebeu muitas admoestações que podem ser lidas em: http://cemhomenssemnocao.tumblr.com.
Nesta circunstância também existe o exibicionismo, pois a jornalista passa a descrever, sempre e diariamente, as peripécias sexuais, permitindo que a sigam pelo twitter (@vidadeleticia) ou blogs nos quais posta as atividades e os pensamentos que lhe ocorrem sobre a prática (http://www.cemhomens.com).
Mas a forma mais comum é a pessoa, homem ou mulher, saírem de casa com a finalidade de encontrar alguém para uma atividade sexual sem que exista o dia seguinte. Olhando desta maneira perceberemos que é uma prática muito comum, em especial entre homens solteiros na cultura ocidental. Trata-se do encontrar alguém apenas para fazer sexo, sem outros envolvimentos posteriores. Para isso existem os bares para solteiros, os clubes e danceterias fechados.
Um formato desta prática deve ser ponderada e diferenciada. Trata-se da prática de sexo com estranhos com finalidade de demonstrar submissão ou de impor-se poder, utilizado nos relacionamentos sadomasoquistas. Nestes casos o poder é o foco através da submissão ou imposição. Assim diferencia-se das outras formas de prática acima descritos, uma vez que o foco daquelas formas é implícita na própria prática, diferente de ser um meio. Obrigar ou ordenar tarefas para a outra pessoa a engajar-se em sexo com estranhos é um dos mecanismos.
Também devemos considerar que estas práticas podem estar a serviço de comportamento sexual compulsivo e a busca de sexo com estranhos ser um mecanismo de administrar ansiedades gerais para obter o bem estar que se segue após a vivência de orgasmos.
Outro formato que se utiliza do sexo com estranhos pode ser o exibicionismo sexual, pois através do fazer sexo com estranhos corre-se mais o risco, desejado, de se mostrar em atividades sexuais explícitas, sendo que de outra maneira seria mais difícil organizar e produzir uma prática coital de exibicionismo.